Lesões nas costas: Como Gerir a Dor para Diferentes Tipos

médico explica a gestão médica de diferentes tipos de dores nas costas.

A coluna vertebral, ou espinha dorsal, é constituída por uma coluna de 33 ossos e tecido que se estende desde o crânio até à pélvis. Estes ossos, ou vértebras, encerram e protegem um cilindro de tecidos nervosos conhecido como medula espinal. Entre cada uma das vértebras está um disco intervertebral, ou banda de cartilagem que serve de amortecedor de choque entre as vértebras. Os tipos de vértebras são:

  • Vértebras cervicais: as sete vértebras que formam a parte superior da coluna vertebral

  • Vértebras torácicas: os 12 ossos entre o pescoço e a parte inferior das costas

  • Vértebras lombares: as cinco maiores e mais fortes vértebras localizadas na parte inferior das costas entre o peito e as ancas

  • O sacro e o cóccix são os ossos na base da coluna vertebral. O sacro é constituído por cinco vértebras fundidas, enquanto o cóccix (osso caudal) é formado a partir de quatro vértebras fundidas.

O que causa as dores nas costas?

As causas das dores nas costas podem ser complexas. Algumas das causas de dores nas costas incluem acidentes, tensões musculares, e lesões desportivas.

Como é diagnosticada a dor nas costas?

Para além de realizar um historial completo e um exame físico para as suas dores nas costas, o seu médico pode sugerir um dos seguintes estudos de diagnóstico:

  • Raios-X, que podem ser utilizados para fornecer detalhes das estruturas ósseas na coluna vertebral e para verificar a instabilidade (como espondilolistese, ver abaixo), tumores e fracturas

  • TAC, que pode identificar condições específicas, tais como uma hérnia discal ou estenose espinal

  • MRI

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    que pode fornecer detalhes sobre os discos das costas e as raízes nervosas. Os exames de ressonância magnética são mais frequentemente utilizados para planeamento pré-cirúrgico

Vários outros estudos de imagem e eléctricos podem também ser utilizados para identificar problemas de costas, e algumas injecções são utilizadas para fins de diagnóstico, bem como para o alívio da dor.

Tipos de lesões dorsais

Dois tipos principais de lesões nas costas incluem:

  • Spondylolisthesis: Trata-se de um deslizamento de vértebra que ocorre, na maioria dos casos, na base da coluna vertebral. A espondilólise, que é um defeito ou fractura de uma ou ambas as partes em forma de asa de uma vértebra, resulta neste deslizamento vertebral para trás, para a frente, ou sobre um osso por baixo.

  • Radiculopatia cervical: A radiculopatia cervical é o dano ou perturbação da função nervosa que resulta se uma das raízes nervosas perto das vértebras cervicais for comprimida. Os danos nas raízes nervosas na zona cervical podem causar dor, fraqueza e perda de sensibilidade no pescoço, braços, ou ombros, dependendo da localização das raízes danificadas.

Causas da Espondilolistese

Há muitas causas para a Spondylolisthesis. Uma vértebra pode ser defeituosa desde o nascimento de uma pessoa, ou uma vértebra pode ser quebrada por trauma ou por uma fractura por stress. Além disso, as vértebras podem ser quebradas por infecção ou doença.

Sintomas de Espondilolistese

Os sintomas de Espondilolistese podem incluir:

  • Dores na zona lombar

  • Apertamento muscular e rigidez

  • Dor nas nádegas

  • Dor que irradia pelas pernas (devido à pressão sobre as raízes nervosas)

  • Fraqueza muscular

Tratamentos de Espondilolistese

A espondilolistese é tratada com o fortalecimento dos músculos abdominais e das costas através de?terapia física.?Acetaminofen?ou medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, como o cetoprofeno (Frotek),?ibuprofeno (Motrin,?Advil),?e naproxen?(Aleve, Naprosyn)?podem ajudar na dor.?As injecções de esteróides epidurais também podem ser eficazes. Para pacientes que, apesar destes tratamentos, continuam a ter dores graves e incapacidade, existem opções como a laminectomia descompressiva, um procedimento em que o canal vertebral é alargado (para dar mais espaço aos nervos e é realizada uma fusão vertebral para estabilizar a medula espinal), com ou sem fusão cirúrgica (artrodese) da vértebra, ou a utilização de um dispositivo implantado para estabilizar as vértebras na parte inferior das costas, permitindo ao mesmo tempo um movimento mais normal.

Causas da Radiculopatia Cervical

Na radiculopatia cervical, podem ocorrer danos como resultado de pressão de material de um disco rompido, alterações degenerativas nos ossos, artrite, ou outras lesões que exerçam pressão sobre as raízes nervosas. Em pessoas mais velhas, alterações degenerativas normais nos discos podem causar pressão sobre as raízes nervosas. Nas pessoas mais jovens, a radiculopatia cervical tende a ser o resultado de um disco rompido. Este material do disco comprime então a raiz nervosa, causando dor.

Sintomas de Radiculopatia Cervical

O principal sintoma da radiculopatia cervical é a dor que se espalha no braço, pescoço, peito e/ou ombros. Uma pessoa com radiculopatia pode sentir fraqueza muscular e/ou dormência ou formigueiro nos dedos ou nas mãos. Outros sintomas podem incluir falta de coordenação, especialmente nas mãos.

Tratamento da Radiculopatia Cervical

A radiculopatia cervical pode ser tratada com uma combinação de medicamentos para a dor como o acetaminofeno (Tylenol), ou medicamentos não esteróides para a dor como o ibuprofeno (Advil, Motrin), cetoprofeno (Frotek), naproxeno (Aleve, Naprosyn), e fisioterapia. Os esteróides podem ser prescritos oralmente ou injectados epiduralmente (no espaço epidural que rodeia a medula espinal).

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A fisioterapia pode incluir tracção e mobilização cervical suave, exercícios, e outras modalidades para reduzir a dor.

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Se existir uma compressão significativa no nervo a ponto de resultar em fraqueza motora, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão.

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