Por que é difícil diagnosticar o CIDP

O CIDP é um distúrbio raro do sistema nervoso que é difícil de diagnosticar. Descubra o motivo neste artigo médico.

Mas muitas outras coisas complicam o diagnóstico desta doença nervosa...

Várias outras condições têm sintomas semelhantes, inclusive:

  • Síndrome de Guillain-Barré

  • Síndrome de Lewis-Sumner

  • Neuropatia motora multifocal

  • Doença de Charcot-Marie-Tooth

  • Esclerose múltipla?

Algumas toxinas, medicações e álcool podem afetar os nervos e complicar o diagnóstico.

O CIDP geralmente piora lentamente, mas nem sempre segue um padrão para torná-lo facilmente reconhecível.

O diagnóstico do CIDP não se baseia em um teste, mas em vários. Incertezas ou erros em qualquer um deles podem resultar no diagnóstico errado... Você pode precisar consultar um neurologista especializado em distúrbios nervosos periféricos como CIDP e Síndrome de Guillain-Barre (GBS).

CIDP e Não Algo Mais?

Para diagnosticar o CIDP, os médicos descartam outras causas de seus sintomas. É freqüentemente um processo de eliminação, testes de condução nervosa, ressonância magnética e biópsia nervosa para lista de testes que você pode obter. Mas há diferenças.

A síndrome de Guillain-Barre aparece e desaparece rapidamente. As pessoas com ela podem se recuperar dentro de 3 meses. O CIDP piora mais lentamente e muitas vezes se prolonga por vários meses ou mesmo anos.

Tanto a esclerose múltipla quanto o CIDP envolvem danos na bainha que envolve os nervos, chamada mielina. Mas a esclerose múltipla é uma doença que afeta o sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. O CIDP não afeta essas áreas do corpo.

Pessoas com neuropatia motora multifocal (MMN) ou síndrome de Lewis-Summer geralmente têm fraqueza em um dos lados do corpo. No CIDP, os sintomas estão em ambos os lados. Os sintomas do MMN geralmente não incluem perda de sensibilidade, como faz o CIDP.

Mesmo que um médico não esteja certo de que você tem CIDP, eles podem decidir tratá-lo por isso. Se não for tratado, 30% das pessoas diagnosticadas com CIDP precisarão de uma cadeira de rodas para se locomover. O reconhecimento precoce da condição e o tratamento imediato e completo ajudarão na sua recuperação.

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