2018 Cuidador: Lillie Shockney, RN
Por Stephanie Watson Do arquivo médico
Quando Lillie Shockney tinha 3 anos, sua mãe lhe comprou uma fantasia de enfermeira da Sears. "Eu vivi nele até quebrar as costuras", diz ela.
Logo depois, a cirurgia de amigdalectomia levou a um encontro desagradável com um membro real da profissão. Quando Shockney chorou por sua mãe, a enfermeira de plantão lhe disse para ficar quieta. "Eu pensei: 'Quero ser o oposto da enfermeira que vi naquela noite' - alguém que me seguraria a mão e me confortaria", diz ela.
Em 1983, Shockney entrou para o departamento de neurocirurgia da Johns Hopkins como enfermeira clínica e pesquisadora que trabalhava com pacientes com glioblastoma. Menos de uma década depois, ela foi confrontada com seu próprio diagnóstico de câncer, passando por duas mastectomias para o câncer de mama.
Em vez de chafurdar de dor, Shockney encontrou o humor em sua situação. "Eu sabia que ia ter uma prótese de mama". Eu a chamei de Betty Boob e enviei avisos de adoção", diz ela. A experiência a levou a ser voluntária no Johns Hopkins Breast Center, aconselhando pacientes recém-diagnosticadas. Isso logo se transformou em um trabalho em tempo integral.
O trabalho de Shockney a levou a perceber que os hospitais estavam mais concentrados no tratamento do câncer do que a pessoa que o tinha. "Eu me cansei de dizer: 'Lamento muito que você não vá estar aqui para o casamento de sua filha'. Ela tem apenas 9 anos de idade", diz ela. "Isso não conserta nada". O que posso fazer para ajudar?"
A Shockney ajudou criando retiros de três dias para mulheres com câncer de mama metastático. Nesses eventos, ela incentiva as mulheres a fazer mensagens escritas e em vídeo para seus filhos e a falar sobre assuntos impossivelmente desconfortáveis, incluindo seus últimos dias.
"Nós lhes damos esperança de que o que elas mais temem não é nada a temer", diz ela. Ela também escreveu 16 livros e dá cerca de 30 palestras por ano, oferecendo conselhos às pessoas que navegam em um diagnóstico de câncer.