FAQ: Novos propulsores da COVID Omicron
Por Nick Tate
12 de setembro de 2022 -- Novos impulsionadores da COVID que visam as cepas de Omicron de rápida propagação do vírus estão sendo lançados esta semana, com o CDC recomendando estas chamadas doses bivalentes de mRNA para americanos de 12 anos ou mais.
Aqui estão as respostas às perguntas mais freqüentes sobre as vacinas produzidas por Moderna e Pfizer/BioNTech, com base nas informações fornecidas pelo CDC e Keri Althoff, PhD e virologista Andrew Pekosz, PhD, Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health epidemiologists.
P: Quem é elegível para os novos impulsionadores bivalentes?
R: O CDC colocou em evidência as vacinas Pfizer/BioNTech atualizadas para americanos a partir de 12 anos de idade e o Moderna Booster para os maiores de 18 anos, caso tenham recebido uma série de vacinas primárias ou um booster pelo menos 2 meses antes.
Os boosters foram redesenhados para proteger contra as cepas predominantes do BA.4 e BA.5 do vírus. A administração Biden está disponibilizando 160 milhões das doses de reforço gratuitamente através de farmácias, consultórios médicos, clínicas e departamentos de saúde estaduais.
P: E quanto às crianças menores de 12 anos?
R: Os novos impulsionadores não são aprovados para crianças menores de 12 anos. Testes e testes adicionais precisam ser conduzidos para segurança e eficácia. Mas as autoridades recomendam que as crianças com menos de 5 anos recebam a série de vacinas primárias e sejam reforçadas com uma dose. As crianças de 6 meses a menos de 5 anos ainda não são elegíveis para reforço.
A Pfizer disse que espera pedir autorização à FDA em outubro para crianças de 5 a 11 anos de idade.
P: Como os novos impulsionadores bivalentes diferem dos impulsionadores anteriores?
R: As novas vacinas usam a mesma tecnologia mRNA que as anteriores vacinas e reforços Moderna e Pfizer/BioNTech, mas foram atualizadas para se dirigirem às novas cepas Omicron. As vacinas usam mRNA criado em laboratório para ensinar nossas células a produzir uma proteína específica que desencadeia uma resposta do sistema imunológico e produzir anticorpos que ajudam a nos proteger do SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID.
A receita das novas doses incorpora a chamada "proteína spike" tanto da cepa original (ancestral) do vírus quanto das cepas Omicron mais altamente transmissíveis (BA.4, BA.5). Assim que seu corpo produz estas proteínas, seu sistema imunológico entra em ação para montar uma resposta.
Também é possível - mas ainda não determinado - que os novos reforçadores bivalentes ofereçam proteção contra cepas mais novas, mas menos comuns, conhecidas como BA.4.6 e BA.2.75.
P: Existem novos riscos ou efeitos colaterais associados a estes reforçadores?
R: Os especialistas em saúde não esperam ver nada além do que já foi observado com vacinas anteriores de mRNA, com a grande maioria dos receptores experimentando apenas problemas leves, como vermelhidão da injeção, dor e fadiga.
P: Eu preciso de um dos novos tiros se já tive reforços no passado ou se já tive COVID?
Sim. Mesmo que você tenha sido infectado com COVID no ano passado e/ou tenha recebido a série anterior de vacinas primárias e reforços, você deve receber uma injeção bivalente de Omicron.
Fazendo isso, você terá uma imunidade mais ampla contra a COVID e também ajudará a limitar o aparecimento de outras variantes. Quanto mais americanos com alta imunidade, melhor; isso faz com que seja menos provável que surjam outras variantes que possam escapar da imunidade fornecida pelas vacinas e infecções da COVID.
P: Quanto tempo devo esperar, desde a minha última dose, antes de receber um novo reforço?
R: Os impulsionadores bivalentes são mais eficazes quando dados após um período de tempo decorrido entre a última dose e a nova. Um período de espera de 2 a 3 meses é o mínimo, mas algumas evidências sugerem que estendê-lo para 4 a 6 meses pode ser um bom momento.
Para determinar quando você deve obter um novo reforço, verifique o site do CDC Stay Up to Date with COVID-19 Vaccines Including Boosters.
P: E se eu tiver tido recentemente a COVID?
R: Não há regras específicas sobre um período de espera após a infecção pela COVID. Mas se você foi infectado com o vírus nas últimas 8 semanas, você pode querer esperar por 8 semanas antes de receber o reforço bivalente para permitir que seu sistema imunológico obtenha maior benefício da vacina.
P: Se eu nunca recebi as vacinas originais, preciso tomar essas vacinas primeiro?
R: Sim. A vacina bivalente tem uma dose menor de mRNA do que as vacinas usadas na série primária de vacinas, lançada no final de 2020. A vacina bivalente é autorizada para uso como dose impulsionadora e não como dose da série primária de vacinas.
P: Os reforçadores específicos da Omicron substituem inteiramente os outros reforçadores?
R: Sim. Os novos boosters, que visam a cepa original e as subvariantes Omicron, são agora os únicos boosters disponíveis para pessoas com 12 anos de idade ou mais. A FDA não autoriza mais as doses de reforço anteriores para pessoas nas faixas etárias aprovadas.
P: E se eu recebesse uma vacina não-RNA produzida pela Novavax ou Johnson & Johnson? Eu ainda deveria receber um reforço de mRNA?
R: Você pode misturar e combinar as vacinas COVID, e você é elegível a receber o reforço bivalente 8 semanas após completar a série primária de vacinas COVID - seja duas doses de mRNA ou Novavax, ou uma dose de J&J.
P: Quão eficazes são os novos impulsionadores?
R: Os cientistas ainda não têm dados completos sobre a eficácia das vacinas bivalentes. Mas como os novos impulsionadores contêm mRNA do Omicron e as cepas originais, acredita-se que eles oferecem maior proteção contra a COVID em geral.
Dados de nível celular apóiam isto, com estudos mostrando que as vacinas bivalentes aumentam os anticorpos neutralizantes das cepas BA.4/BA.5. Os cientistas consideram estes tipos de estudos como substituições para ensaios clínicos. Mas as autoridades estarão estudando a eficácia dos novos impulsionadores, examinando até que ponto eles reduzem as hospitalizações e mortes.
P: Quanto tempo durará a proteção dos impulsionadores?
R: Pesquisas mostram que a eficácia da vacina eventualmente diminui, e é por isso que temos os impulsionadores. Os cientistas estarão monitorando para ver quanto tempo a proteção durará dos impulsionadores bivalentes através de estudos dos níveis de anticorpos, assim como avaliações de doenças graves da COVID ao longo do tempo, durante o outono e o inverno.
P: Não há problema em obter uma vacina contra a gripe e um reforço da COVID ao mesmo tempo?
R: Sim. Na verdade, é importante tomar a vacina da gripe este ano, porque alguns especialistas acreditam que podemos ver surtos sobrepostos de gripe COVID neste outono - um fenômeno que alguns chamaram fantasiosamente de "twindemic". A vacina da gripe e o reforço da COVID - simultaneamente, se possível - é particularmente importante se você estiver em um grupo de alto risco.
Pessoas que são suscetíveis a complicações graves da COVID - tais como pessoas mais velhas, pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos e aquelas com condições crônicas de saúde - também são especialmente vulneráveis a complicações graves da gripe.
P: Um novo reforço significa que posso parar de usar uma máscara, distanciar-me socialmente, evitar espaços fechados lotados e tomar outras precauções para evitar a COVID?
R: Não. Ainda é uma boa idéia mascarar, manter distância de outros, evitar espaços internos com pessoas cujo status de vacina é desconhecido e tomar outras precauções contra a COVID.
Embora os novos impulsionadores estejam na mente, é uma boa idéia usar também outras ferramentas na caixa de ferramentas, particularmente se você tiver contato com alguém mais velho, imuno-suprimido, tem uma condição crônica que o coloca em maior risco da COVID.
Tenha em mente: O risco comunitário de infecção em todo o país ainda é alto hoje, com cerca de 67.400 novos casos e quase 320 mortes relatadas a cada dia nos EUA, de acordo com os últimos relatórios do CDC.